terça-feira, 3 de setembro de 2013

Criação do Grupo de Encontro: Síndrome do Pânico e Ansiedade


A ideia de criar o grupo surgiu da necessidade que as pessoas tem de conversar e conhecer pessoas que estivessem na mesma situação.
 
Como não sou terapeuta decidi criar “O grupo de encontro da síndrome do pânico e ansiedade” que tem como principal objetivo estar em contato com pessoas que estão passando por situações parecidas com as suas. Através da troca, todos começam a se sentir mais fortes para enfrentar o problema e passam a vê-lo de uma forma diferente.

Poderá trocar experiência, assimilar melhor de que não é o único que se encontra nessa situação, que existe a cura e conversando ajuda a amenizar a dor da alma, o medo de passar por tudo de novo, coragem para sair de casa, encontrar a felicidade novamente, mesmo que seja em pequenas doses.
 
Poder ser ouvido e compreendido por alguém, encontrar alguma pessoa em que se possa confiar totalmente e principalmente, não ter suas ideias, pensamentos e problemas julgados e questionados. Certamente nesses encontros do grupo você não ouvirá as famosas frases: "Se eu fosse você", "No seu lugar" e "Você devia fazer como eu faço".

Quem pode e deve participar desse grupo:
· Transtorno de Pânico
· Fobias (Fobia social, Fobia específica, entre outras).
· Transtorno de Estresse Pós-Traumático (perda de um ente querido)
· Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
· Stress
· Depressão
· Dificuldade de encarar a vida pelos acontecimentos do passado e do presente.

A possibilidade de poder contar com alguém que irá te escutar e não fará julgamentos, ajuda a colocar para fora os medos, os receios, suas fraquezas e decepções que na maioria das vezes não queremos contar para pessoas próximas por vergonha ou porque não entenderiam.
A maioria das pessoas acreditam que o pânico e outros transtornos são frescura e que é possível passar por cima como se nada tivesse acontecido e seguir em frente, só que para quem passa por essa situação extremamente desesperadora sabe que não é assim.

A partir de agora você não estará mais sozinho, esse e-mail e meu blog será para nos ajudar.
Vamos trocar experiências, relatar o dia a dia, o medo, enfim todos os estágios para que juntos possamos ter qualidade de vida e voltarmos a ser melhores e mais corajosos que antes.

Cabe ressaltar e se atentar que esse grupo não exclui a necessidade de acompanhamento médico e psicológico, é de extrema importância esse acompanhamento.
Aqui encontrará apoio, compreensão, carinho, paz e harmonia.

O grupo será a válvula de escape nos momentos em que não temos o profissional, aos finais de semana, no meio da madrugada, uma crise no trabalho, enfim usaremos tudo que estiver ao nosso alcance para melhorar.

http://terapiadopanico.blogspot.com.br/


Repassem a todas as pessoas que estão nessa situação, compartilhem nas redes sociais, vamos divulgar e ajudar!!
 
Até breve!!

Márcia Frota

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Dificuldades

Além de estar nessa condição tão delicada, ainda a maioria das pessoas ficam a mercê de planos de saúde pagos mensalmente uma fortuna, a maioria não atende pelo plano somente particular e as consultas são marcadas para 6 meses.
Não existe exceção para caso grave, quer consulta paga particular e os retornos são pagos também.
Depois de todo esse dilema, tem a adaptação ao profissional que irá te acompanhar, cada pessoa tem um perfil e uma forma eu gosta de ser tratada, com mais atenção, com maiores explicações para nos sentirmos seguros pois precisa ser um relacionamento de confiança mútua.

Medicação

A maioria das pessoas podem sentir efeitos colaterais com as medicações.
É importante o acompanhamento próximo do médico e não largar o tratamento, por mais que seja árduo e desesperador.
Existem inúmeras medicações e os efeitos colaterais podem ser mais amenos, vai depender de pessoa para pessoa.

Diagnóstico

O diagnóstico da síndrome do pânico é realizado por um médico, em especial o médico psiquiatra. Para isto, o médico fará uma consulta para detalhar toda história do quadro e também solicitar exames que servirão para descartar outros diagnósticos, como problemas cardíacos ou de tireoide.

É fundamental verificar se o quadro do pânico é secundário a outras patologias. O hipertireoidismo, por exemplo, pode provocar sintomas muito parecidos com os das crises de pânico.

Uma vez diagnosticado, deverá ser tratado.

Complicações possíveis

Pode ocorrer abuso de substâncias quando as pessoas com síndrome do pânico tentam lidar com seu medo usando álcool ou drogas ilegais.
As pessoas com síndrome do pânico têm mais probabilidade de ficar desempregadas, ser menos produtivas no trabalho e de ter relações pessoais difíceis, inclusive problemas matrimoniais.

Síndrome do Pânico é uma doença, não é loucura e não é falta de vergonha como muito se pregou no passado. Hoje sabemos que é uma doença que causa intenso sofrimento e deve ser tratada o mais rápido possível para que a pessoa recupere sua alegria de viver sem estar sempre ansiosa e com medo de ter outro ataque.

É imprescindível o entendimento, a ajuda e o apoio da família.
A não compreensão gera maior desespero, pois no local onde deveríamos estar envolvidos e seguros, necessitamos estar bem e prestando satisfação do dia a dia.

Entendendo a Síndrome do Pânico.

O ataque de pânico começa de repente e, na maioria das vezes, atinge seu ápice dentro de 10 a 20 minutos. Alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais.

                                 Adam                                    
Pânico pode ser confundido com ataque cardíaco
Os ataques de pânico podem incluir ansiedade por estar em uma situação da qual seria difícil escapar (como estar no meio de uma multidão ou viajando em um carro ou ônibus).
Uma pessoa com síndrome do pânico muitas vezes vive com medo de ter outro ataque e também pode ter medo de estar sozinho ou longe da ajuda médica.
As pessoas com síndrome do pânico têm pelo menos quatro dos seguintes sintomas durante um ataque:
  • Dor no peito ou desconforto
  • Tontura ou desmaio
  • Medo de morrer
  • Medo de perder o controle ou de uma tragédia iminente
  • Sensação de engasgar
  • Sentimentos de indiferença
  • Sensação de estar fora da realidade
  • Náuseas ou mal-estar estomacal
  • Dormência ou formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto
  • Palpitações, ritmo cardíaco acelerado ou taquicardia
  • Sensação de falta de ar ou sufocamento
  • Suor, calafrios ou ondas de calor
  • Tremores
Os ataques de pânico podem alterar o comportamento em casa, na escola ou no trabalho.
As pessoas com a síndrome do pânico muitas vezes se preocupam com os efeitos de seus ataques de pânico.                                
Os ataques de pânico não podem ser previstos. Pelo menos nos estágios iniciais do transtorno, não há nada específico que desencadeie o ataque. Lembrar de um ataque anterior pode desencadear ataques de pânico.          
Medicações como a cortisona podem desencadear ataques também.